Anaïs Nin
"Quero cruzadas e martírio. O mundo é demasiado pequeno
para mim. O mundo é pequeno demais. Estou cansada de tocar guitarra,
fazer malha, passear, parir crianças. Os homens são pequenos e as
paixões são curtas. Irritam- me as escadas, as portas, as paredes,
irrita-me o dia a dia que interfere na continuidade do êxtase. Existe
pois o martírio - tensão, febre, da continuidade da vida - firmamento em
perpétuo movimento e brilho total. Nunca se viram estrelas empalidecer
ou cair. Nunca adormecem."
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