Diário de bordo


O coração palpita toda vez que me recordo dos bons momentos, das coisas que eu falava que nunca faria e hoje eu fiz, das pessoas que larguei gostando muito, que me ensinaram a amar de formas diferentes, que me abriram os olhos para um universo que eu não conhecia. Aprendi que o amor existe, que a gente vivi como se cada momento fosse único, e é, porém que é bem diferente do que eu imaginava, descobri que a vida é dura mas que eu consigo fazer dela algo simples e mágico, que a gente muda de opinião conforme a maré e que também pode remar se houver alguém que queira remar também.

Me envolvo nas lembranças entrelaçadas e penso “as vezes quero tudo que sonhei, as vezes o que eu quero é desistir” mas algo me diz que a vida é mesmo assim, não quero ser diferente do que sou, apaixonada, inconstante, pateta, pirada, as vezes complicada, outras vezes perfeitinha, colhendo instantes dia a dia, sedenta de fogo, álcool, luar e você. Minha felicidade esta no brilho daqueles olhos que fazem a vida valer a pena.
Se não fosse pela intensidade, pelo amor, pela vida que há em cada uma das histórias que a gente vive com certeza o melhor caminho seria qualquer caminho, já que somos livres, suspeitos de nós devemos lembrar que nossa realidade inventada é segredada de algo verdadeiramente único, digno de ser eterno enquanto existir e esse gostinho de fruta mordida que fica é a prova de que tudo que é bom existe pra adoçar o amargo da existência.
- Anie Francis

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