Divagando: Mais leve que o ar

É o primeiro de 2012 e minhas mãos ansiosas não se enganam, tempos melhores se aproximam, um ano de sonhos e realizações. O tempo calou meus erros e aquilo que fazia mal ficou no esquecimento, não entendia coisas que hoje eu compreendo, ou tento compreender e o que me faz mudar de opinião é um caridoso momento de reflexão comigo mesma. Minha ilusão foi acreditar na utopia da vida, inventar mundos inimagináveis, amores palpáveis, tudo observado do lado de dentro dos sonhos de uma menina que ainda ontem sonhava em voar. O amor é essencial, é a raiz da existência, mas a vida é um dádiva complexa que dá ênfase aos sentimentos, sem ar, sem cor, sem sabor nem o amor resiste, nada faz sentido. Me encontrei nos becos mais profundos, nas noites mais frias. Ouvi minha própria voz gritar, sussurrar, clamar desesperadamente por noites mais calmas. Agora respiro, sinto, abraço tudo que faz bem e assim caminho atentamente para não deixar passar nenhum detalhe. Pedaços da minha alma eu deixei pra trás, atravessei este capitulo com resquícios de saudade, mas saudade que faz bem enquanto houver marcas no coração. Que as folhas deste novo “outono” possam cair mais leves que o ar... “Todo dia é outono, todo dia é digno de ser quente o suficiente para despir a alma e frio o bastante para unir corpos” Stencil: Banksy - Balloon Girl

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