A maior poetisa portuguesa de todos os tempos

"Saudades! Sim... Talvez... e porque não?... Se o nosso sonho foi tão alto e forte. Que bem pensara vê-lo até à morte. Deslumbrar-me de luz o coração. Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão. Que tudo isso, Amor, nos não importe. Se ele deixou beleza que conforte. Deve-nos ser sagrado como o pão. Quantas vezes, Amor, já te esqueci, para mais doidamente me lembrar, mais doidamente me lembrar de ti. E quem dera que fosse sempre assim: Quanto menos quisesse recordar, mais a saudade andasse presa a mim."
 - Florbela Espanca

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