Reflexões de um outro Eu
Procuro um colo e um perfume que me acalme, também aquela
voz que tira o fôlego, aquele beijo que arranca suspiros. Alguém que me queira em uma gaiola e ao mesmo tempo
deixe a porta aberta para que eu queira verdadeiramente ficar.
Queria ter mais fé nas pessoas, nas palavras que elas
vomitam. Queria que tudo fosse diferente, que o mundo coubesse dentro de um
sonho e que todo mundo encontrasse a tal "felicidade".
Que amor é esse que me puxa
lá pro fundo do poço?
Que amor é esse que distorce a minha “liberdade” e a minha realidade de papel.
Que amor é esse que distorce a minha “liberdade” e a minha realidade de papel.
Criamos expectativas sobre uma vida que nos pertence hoje e amanhã talvez.
Somos o cio, o ouro e o pó.
Somos o cio, o ouro e o pó.
Cada verso meu se prende no intervalo dessa solidão.
Pequeno momento de reflexão.
O que é justo? O que é certo? Eu não acredito no sim, nem no não.
Pequeno momento de reflexão.
O que é justo? O que é certo? Eu não acredito no sim, nem no não.
Minha vida foi arrastada pelo meio fio, embebedada de ilusões.
Minha arte se perdeu nos substantivos obscuros que a realidade soprou.
Minha arte se perdeu nos substantivos obscuros que a realidade soprou.
Não quero cremar meu amor enfermo, pois se existo, logo, preciso sofrer para alcançar
o céu, amar para ser feliz...
- Anie Francis
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