Nossa história não pode ser uma invenção da minha cabeça, ou pode?



Meu amor, sei que já soube por outros lábios o quanto gosto de você. Sim, eu gosto mesmo de você. Só não me pergunte o motivo. Eu gosto e pronto, mas algo esta me enlouquecendo. Cada vírgula, cada mensagem sem dono eu acho que é pra mim e acho que é pra ela. Por que me tortura desta forma?
As entrelinhas roubam meu sono... Fujo do seu álbum pra não dar vida aos personagens imaginários. Quando fala comigo sinto seu cheiro doce, sei que é sincero, mas algo esta muito errado...

Sinto sua falta, sei que não deveria, sei que muito tempo já passou... Sei que mudamos de nós e nos tornamos pessoas melhores. Ou não, mas o que importa é sentir... Sentir sem pensar, sem ver, apenas sentir... E ouvir dos teus lábios que ainda me quer.

Odeio ler suas “cartas”, mesmo as que não são pra mim eu me vejo nelas de alguma forma. Perdi o chão, outra vez. Eu sei.

Quero o nosso mundo de volta, o sabor da fruta mordida...

Não se esconde assim de mim, me diz: ainda sente minha falta? Ainda pensa em mim? Por que abriu aquela maldita porta?

Que “bosta”.

“Talvez não tenha nenhum sentido saber se aquela flor que eu te dei ainda vive, mas é importante pra mim saber se todo amor que eu te dei ainda existe.”

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