Sobre a fome
"Lembro da gente sentado, iludidos (ou não) de que não estava acontecendo nada... Conversamos sobre tudo até que eu sentei na cama de costas pra você, levantei parte da minha blusa para que visse o pássaro que tenho desenhado nas costas, mas você me abraçou, foi beijando meu pescoço até os ombros e tirando a minha blusa. Suávamos frio, as mãos tremiam, mas nossos corpos não respondiam mais... Então me levantei e me sentei de frente pra você envolvendo seu corpo com as minhas pernas, nos beijamos intensamente... O tempo parou pra nós. Beijei sua testa, a orelha, o pescoço, enquanto suas mãos exploravam cada centímetro do meu corpo.
Você puxou meu rosto de encontro ao seu, sentiu o cheiro, encostou seus lábios e sentiu o gosto, coloquei seu dedo na minha boca.
Tirei a sua camiseta, encostei meu corpo no seu e você soltou meu sutiã, sentimos o coração bater desesperado como nunca batera antes. Não parecia real, mas era.
Cada olhar, cada expressao nítida de desejo, cada beijo seguido de uma chupada, uma mordida... A pele ardia enquanto as últimas peças de roupa caiam no chão. Fomos nos engolindo aos poucos, tudo pegou fogo e num piscar de olhos lá estávamos nós transbordando tesão por todos os lados.
Impossível esquecer seus olhos se fechando, seu corpo se contorcendo enquanto minha boca se perdia em você e minha língua expressando todo prazer que eu sentia em estar ali. Nos tornamos animais, "canibais de nós mesmos", dois vulcões em erupção. Não desperdiçamos nenhuma gota de suor, nenhum detalhe, nenhuma curva por mais perigosa que fosse. Enlouquecemos completamente. Surgiu então essa fome que não passa.
É doentio, delicioso, errado, mas eu amo isso, amo nossa história e você fez dessas palavras as suas também.
[Somos uma tese de doutorado. Ou algum daqueles projetos científicos, que demoram anos pra serem finalizados porque a cada momento acham uma informação nova, algo muda, encontram detalhes que se perdem no meio da pesquisa e vão adicionando coisas de um lado, coisas do outro... E vão entendendo como funciona. Ou não.]"
Você puxou meu rosto de encontro ao seu, sentiu o cheiro, encostou seus lábios e sentiu o gosto, coloquei seu dedo na minha boca.
Tirei a sua camiseta, encostei meu corpo no seu e você soltou meu sutiã, sentimos o coração bater desesperado como nunca batera antes. Não parecia real, mas era.
Cada olhar, cada expressao nítida de desejo, cada beijo seguido de uma chupada, uma mordida... A pele ardia enquanto as últimas peças de roupa caiam no chão. Fomos nos engolindo aos poucos, tudo pegou fogo e num piscar de olhos lá estávamos nós transbordando tesão por todos os lados.
Impossível esquecer seus olhos se fechando, seu corpo se contorcendo enquanto minha boca se perdia em você e minha língua expressando todo prazer que eu sentia em estar ali. Nos tornamos animais, "canibais de nós mesmos", dois vulcões em erupção. Não desperdiçamos nenhuma gota de suor, nenhum detalhe, nenhuma curva por mais perigosa que fosse. Enlouquecemos completamente. Surgiu então essa fome que não passa.
É doentio, delicioso, errado, mas eu amo isso, amo nossa história e você fez dessas palavras as suas também.
[Somos uma tese de doutorado. Ou algum daqueles projetos científicos, que demoram anos pra serem finalizados porque a cada momento acham uma informação nova, algo muda, encontram detalhes que se perdem no meio da pesquisa e vão adicionando coisas de um lado, coisas do outro... E vão entendendo como funciona. Ou não.]"
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