Escritores nunca se despedem de suas histórias

Meu Deus, como dói.
Cada lágrima que escorre neste momento é tão verdadeira quanto o amor que sinto. Pela primeira vez um "adeus" conseguiu perfurar minha alma. Esta noite morri duas vezes, na primeira quando te roubaram de mim e na segunda quando li seu e-mail.
Esqueci de dizer que odeio despedidas. 
Esqueci de dizer tantas coisas mais...
Não sei como agir, no entanto, vou partir, mas vou partir querendo ficar, querendo você.
O amor? Eu não sei nada sobre o amor, mas sei que ele existe em algum lugar neste mundo.
Meu Deus, como dói.
Ah, se você soubesse...
Se você soubesse como eu gosto de você, como é difícil entender tudo isso. Ou melhor, como é difícil aceitar tudo isso. Eu odeio esse universo, essas pessoas, essa vida... Odeio ser racional.
Odeio tudo que me afasta das pessoas e das coisas que amo. 
E amar? Eu não quero falar sobre isso, mas por você eu digo que amar é uma droga. Esse verbo invade seus dias devagar, machuca, arde, revira seus sonhos, te ensina voar... E vai embora num sopro...
Tudo que eu amo, ou penso amar vai embora. Hoje eu morri duas vezes.
Não te culpo meu amor, pois o tempo nunca foi nosso amigo. Nunca será. 
E o mundo a nossa volta? Ah, se você soubesse.... 
Cansei de atuar no palco da vida.
Meu Deus, como dói. 
Pela primeira vez escrevo aos prantos, não consigo chamar isso se inspiração, mas preciso colocar pra fora antes que o dia acabe. Antes que as lágrimas sequem. Antes que outra tempestade nos alcance.
Pensara que não fosse amor quando morri pela primeira vez. Meu amigo, meu espelho, minha fortaleza, o seu "adeus" acabou comigo. Apesar de já esperar isso, meus olhos não podiam crer que tais palavras saltariam de seus escritos. 
Meu Deus, como dói.
Falo, falo, falo...
Amor, meu breve amor. Palavras são apenas palavras, mas quando ler isto, e sei que vai ler, saiba que todo amor que eu não te dei ainda esta aqui. 
O mar te levou de mim, deixou seu sorriso, abraço, perfume... 
Deixou a dor da sua ausência.
Meu Deus, como dói.
...
Foi melhor assim, eu sei. Por você e por mim. 
A razão ainda é um câncer. E a liberdade é uma máscara. Somos versos inacabados, porém nosso cerne ainda é poesia.
Meu amor, 
Guarde minhas lágrimas, os beijos que não te dei e nossos abraços desajeitados. Guarde o melhor de mim, pois guardo o melhor de ti. 

Você é um presente divino, um príncipe, um homem com coração faminto. Respirar teu nome todo esse tempo foi muito mais do que eu poderia esperar da vida, por isso agradeço de corpo e alma por todos os versos que nasceram através desse doce sonho.

Obrigada por acender as estrelas...
Que os ventos soprem todo meu amor até você e que com ele você aprenda que escritores nunca se despedem de suas histórias.





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