Fragmento do fim

Você me mata todos os dias
Enquanto me afogo na ausência da verdade
Ou você finge que não vê 
Ou gosta de assistir a morte do sim
Um ponto inadiável 
Um amor interrompido 
Não há mais espaço para meus versos
Nem para poesia que um dia eu senti
Não é amor 
Se não há luz
Reinará o fim.

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