Sem rumo

Todos os dias 
Enquanto a morte me beija 
Nas curvas perigosas da rotina
Uma sombra se forma 
Ao redor do mastro 
E as ondas do mar 
Competem entre si 
Não há cais para disputar
As estrelas se tornam faróis 
A neblina o manto
Desordenada humanidade 
Ora o sem rumo é melodia 
Ora a melodia é vaidade.

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