As vestes do absurdo

Desviar de si
É desviar-se do mundo
Não é a magia que envolve o instante
É a eternidade acorrentada no vão das coisas fugidias
Os beijos guardados
O calor sufocado
As palavras não ditas
A histórias que nunca foram escritas
Não somos ossos
Somos o pão e a fome
Somos, rasgadas ou não
As vestes do absurdo

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