Habilidoso, remenda


Asas deslizando num azul escuro qualquer
Madrugada lúcida atravessando a insensatez
Seu tom, minha neblina
Lençóis remendados ao por do sol que não se pode sentir
É crua a mensagem nua
Perversa teoria do querer
Prazer condicionado, escravo
Imergido na invenção dos astros que a terra há de comer
Sou o presente e a porta da frente
As pegadas apagadas na areia
Estou, enquanto poesia nos pensamentos de quem sussurrou impulsos
Quando desejo profundo desmorona
Pássaros silenciosos pousam em abraços vazios
O peito habilidoso remenda
Desliga e se conecta à outra história

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