sopro poético, distraído
as notas do violão arranham a vida
peixe de asas coloridas
chegadas, partidas e despedidas
lucidez introvertida
seus lábios vão penteando meus pensamentos
seus olhos fotografados revelam a solução
e os pés mergulhados no medo revelam a solidão
a lua inflamada se deita em meu colo
acarinho versos que respingam
sorrisos que roubei sem saber
que pertenciam a você
que lembranças haveremos de contar?
atropelamos um ao outro sem perceber
Comentários
Postar um comentário