ESBOÇANDO INFERNOS II
rastros de embaraços
o amor ficou para sobremesa
é tempo de atropelar promessas
inebriar-se com saliva
e rabiscar o intervalo
não é pecado entornar os copos
a criação fadada a criar
enseja amiúde diante de Baco
o silencio caminha ao redor dos sussurros
é segredo, o calor embrulhou os anseios
entregues os sonhos realizaram-se no atrito
e toda poesia do grito
escorre pela alma desorientada e rouca
delicada erosão
um nós emoldurando o ápice da sinfonia
enquadrando a paixão desobediente
nas lentes do trovão
condutores de euforia
somos o fastígio da pele derretida
o contorno da natureza refugiada no risco
a fenda, o falo e o deleite
cerne em carne viva
o amor ficou para sobremesa
é tempo de atropelar promessas
inebriar-se com saliva
e rabiscar o intervalo
não é pecado entornar os copos
a criação fadada a criar
enseja amiúde diante de Baco
o silencio caminha ao redor dos sussurros
é segredo, o calor embrulhou os anseios
entregues os sonhos realizaram-se no atrito
e toda poesia do grito
escorre pela alma desorientada e rouca
delicada erosão
um nós emoldurando o ápice da sinfonia
enquadrando a paixão desobediente
nas lentes do trovão
condutores de euforia
somos o fastígio da pele derretida
o contorno da natureza refugiada no risco
a fenda, o falo e o deleite
cerne em carne viva
Comentários
Postar um comentário