horror


há uma moral que não se vê
atrás dos olhos cansados
misturada ao sangue que escorre das mãos

guardei o véu da noiva apedrejada injustamente
o sorriso frouxo do réu
a voz da culpa inexistente

pedaços de papel encharcados de dor
é a mágoa que penteia o tempo
vômito, desencantamento

não há neste copo de Whisky
álcool suficiente para afogar arrependimentos
tudo padecera em horror





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