CONFINS VOLUPTUOSOS

enquanto tecia desejos
o tempo ruminava lembranças
e tudo que eu sentia escorria pela boca
o amor desaguou no peito enquanto ainda fervia

desvelei pensamentos amordaçados
a saudade agora pulsa
a imagem vulcaniza

o refrão do meu crepúsculo é dilúvio
a obscenidade decompõe estímulos
réu confesso, desengano

fascínio pernicioso
sopro preciso
retenho, peco
e me re acendo
nos confins voluptuosos da sua virilidade


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