a ânsia de desejar
e o desejo de soprar fragilidades
não são as luzes da rotina
é a neblina, a retina
pensamento usurpado
extravagante
matiz, sou
porque permito-me
na eternidade de cada instante
temperar os gestos
respirar o pó da estante
amar silenciosamente
os astros
a lâmina
e os canhões
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