em cada pré aurora 
a boca se fecha para saborear palavras 
num universo codificado 
mistificado
com leve amargor existencial 
umedecido no doce silêncio

paralelos ao chão
sedentos, aqui estão eles 
dois inversos 
munidos do mundo
dispersos dos amanhãs 
respirando apenas 
a brisa febril da madrugada

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