nada
pensa na raiz que não cabe no chão
e refaz os passos,
permeia o ventre úmido do futuro;
sabe que solidão é fermento de ampliar visão.
desaprendeu a chorar,
desaprendeu a reivindicar as belezas que não desfolham.
sob a flama da existência
entende que o tempo é labirinto,
guardião das certezas,
inimigo dos desafortunados.
enumeramos os defeitos e edificamos as prosas
porque o nada é terra fértil,
é poesia de reflorestar almas,
onde só se plantam ações
com palavras.
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