sinto estremecer a carne como se tocassem os tambores da alma;
a vida escorrendo entre os dedos,
através das formas enigmáticas da existência.
aprendi a ser parte do negro da noite
e também parte do branco áspero das tardes invernais.

sublinho o fogo com a fome,
mordo com os olhos este ser que me domina,
que me entorpece
e me alimento da sua luz.

é tão fácil deixar de ser quem sou para ser você,
mas é muito mais fácil ser você
reaprendendo a ser quem verdadeiramente sou.

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