sobre as bençãos de Filotes


no céu da minha alma voam pássaros;
pássaros-palavras que não sabem repousar.
as montanhas que enfeitam as lembranças
são agora a moldura da paisagem do pensar.

o coração aprendeu a sussurrar
de mãos dadas com presente,
sem perceber floresceu sorrisos e gratidão.

fluiu no avesso da história um apêndice de reflexão,
versos na contramão,
um espaço em branco viçoso,
fruto da benevolência sapiente.

nossa estirpe: Filotes.

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