é tempo de aplanar o espírito

se das águas salgadas não é o gosto que impregnou a memória então que seja doce a imagem que convém.
é nas auroras despretensiosas que em passos curtos estou por me apropriar do sentido real do amor. duas fatias de açoite no pão de cada dia e a melodia do porvir intercede. a solidão edifica a morada e a brasa sob os escombros é fio de tecer futuro. paradoxo acometível. ora horizonte ora fruto moço. terna ilusão se iludir. a existência maciça reluz. é tempo de testemunhar o amar desfolhar o sentido e riso. é tempo de aplanar o espírito.

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