sobre o luto, pai dos princípios e dos pontos, conservo meu talvez num copo com água. fotografias, uma a uma atravessam o pensar e todo gesto avança emoldurando ilusões. é a magnitude dos abismos que percorremos padroeira das lamentações. lamentações que não suportam esses pulmões. a densidade dos encantos é fruto caído no chão. o pássaro e seu último sussurro, a lágrima no canto do olho esquerdo, a face gélida, as asas esculpindo o peso da terra. não fui eu mesma nem fui você nem fui se quer cálice de vinho em coração enfermo. ocorre- me que o mar das alegrias se esconde no âmago das conclusões, entre o misticismo e a nudez. e equilibrar-se entre as árvores, no entristecer e desentristecer dos movimentos é também peneirar o faz de conta

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