Outra vez

O vento que beijou o seu rosto sou eu.
A insustentável leveza da rotina distraída.
Somos a soma dos inversos.
Não sobrou na mala da existência espaço para mais dor.

Os caminhos estão escritos sob as constelações.
Sigamos o som dos acontecimentos.
O presente deixará pegadas.
Não podemos voltar no tempo. Eu sei.
Chove dentro e fora de nós.
Se acaso o inverno invadir a casa e não puder fazer brasa,
recolha-se em seu corpo ainda morno e vai.
O horizonte aninhará um sonho mais feliz para seu coração cansado.

Comentários

Postagens mais visitadas