Ele nunca vai saber, porque não atravessa a ponte

Escrevo como quem grita, porque estou ferida. As palavras dele me ferem. Estou sufocada.
Amo como quem ama um ser humano virtuoso. Entretanto, um jovem em evolução. Como eu.
Há farpas, flechas e barulho. É intermitente. Dói. Cansa.
Zelo pelo sonho de um futuro feliz, mas não estou, não sou. Por vezes escorrego na esperança e fujo, mas só o presente importa. E mais uma vez o vazio me abocanha. Imóvel e triste entre um passado infeliz e o possível futuro cinza, revejo meus passos.

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