O musgo alcançou a sola dos sapatos

Perfurou o peito com a língua afiada. Cuspiu as boas intenções. Invernou todas as auroras da minha existência dispersa.
Corrompe o dia com a sua pele quente e fica, mas não está. É certo que o instante existe e nele não fazemos mais morada. Os ponteiros se perderam nas feridas abertas e cresce o não, a solidão e o vão.
As fllores sempre estarão refletidas nos meus olhos, mas o musgo alcançou a sola dos sapatos.
Era domingo. Éramos eu e você. Fomos o direito do avesso, a pureza da paixão escrita nas constelações. Meu eterno laço do passarinheiro, melodia de fim e começo.

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