Habilidoso, remenda


Asas deslizando num azul qualquer.
Seu tom, minha neblina.
Lençóis remendados ao por do sol que não se pode sentir.
É crua a mensagem. Despida de egos e medos.
Perversa teoria do querer.
Prazer condicionado. Escravo.
Imergindo diariamente na invenção dos astros.
Sou o presente e a porta da frente. As pegadas apagadas pela multidão.
Estou, enquanto poesia, nos pensamentos de quem sussurrou motivos para ficar e partiu. 

Pássaros silenciosos pousam em abraços vazios.
O peito habilidoso colhe migalhas,
Faz um banquete.

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