Um náufrago no mundo

Um náufrago no mundo
Solidão flutua
Pés descalços tateiam areia e chão
Ontem, hoje, amanhã talvez
Coração dormiu
Ainda
A vida pulsa
O ventos sopram a paisagem
Palpite? Um verso cuspiu

Movimento-me entre portas e ouriços
Não está calada a noite
Ouço gemidos, saudades, verdades e açoite
Uma batalha para equilibristas
Desatar o nó da vista
Partir sem deixar ser
Morder sem machucar
Inventar para não desfalecer
Combustível é corte de recorte
É anel de obediência
Sofrimento e luz

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