Reflexões acerca da estupidez humana

Conversando com uma pessoa hoje refleti sobre um ponto delicado. Como usamos de palavras que carregam história, lutas e movimento para fazer afirmações perigosas sem embasamento. 

O que é embasamento? 
Como eu posso afirmar que alguém é isso ou aquilo (negativamente julgando uma posição) sem saber suas motivações ou intenções?

Como posso julgar alguém que não conheço com base em suposições sociais superficiais sem dados, sem fatos, sem levantamento?

A grande reflexão que levantei comigo hoje é porque perdemos tanto tempo discutindo de forma rasa questões tão sérias? 
Sem estudo, sem fatos ou dados, de que adianta falar ao vento? Perder um tempo que nós é tão raro e tão breve. 
E afirmo "perder tempo" porque na minha interpretação dessas situações, discorrer qualquer assunto sem sustentação é jogar pedaços de existência no lixo. 

O ser humano é um ser raso diante da imensidão que o rodeia e também frágil, inclinado a entrar na "moda" de tudo que a grande massa impõe. Um assunto, uma forma de expressão, uma maneira específica de se posicionar e se relacionar. Há um perigo constante de sermos pessimamente interpretados por causa de uma palavra "em alta" empregada para a pessoa ou grupo dito errado. 

A cognição do ser humano está comprometida a partir de sua própria existência, uma vez que a razão, como diria Hegel é tão instintiva quanto nossos instintos tomados como primitivos. 

Eu temia esse tempo onde o silêncio voltaria a ser remédio para sanidade. Diante de uma opressão "opinatória" onde o próprio silêncio é tido pela grande massa como ofensiva. 

Uma selva de pedras é o que eu vejo. Animais irracionais brincando, brigando e matando uns aos outros. 

Lamentável. 


Comentários

Postagens mais visitadas